LIVRETO CELEBRATIVO

1° dia do triduo em honra a nossa senhora do Carmo 

13.07.2023


                                          CANTO DE ENTRADA

1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

                                                           SAUDAÇÃO
 
2. Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:

Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

Ass: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:

Pres: O Deus da esperança, que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco.

Ass: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

3. O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

                                              ATO PENITENCIAL

Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência.

Pres: O Senhor Jesus que nos convida à mesa da Palavra e da Eucaristia, nos chama à conversão. Reconheçamos ser pecadores e invoquemos com confiança a misericórdia do Pai.

4. Após um momento de silêncio, o sacerdote propõe as seguintes invocações:

Pres: Senhor, servo de Deus, que libertastes a nossa vida, tende piedade de nós!

Ass: Senhor, tende piedade de nós!

Pres: Cristo, nosso irmão, que conheceis nossa fraqueza, tende piedade de nós!

Ass: Cristo, tende piedade de nós!

Pres: Senhor, Filho de Deus, que vos tornastes obediente, tende piedade de nós!

Ass: Senhor, tende piedade de nós!

Segue-se a absolvição:

Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.

Ass: Amém.

                                                  ORAÇÃO DO DIA

6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:

Pres: Oremos.

E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;

Senhor nosso Deus, concedei-nos sempre saúde de alma e corpo, e fazei que, pela intercessão da Vhirghem Maria, libertos das tristezas presentes, gozemos as alegrias eternas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Ao terminar, o povo aclama:

Ass: Amém.

                                      PRIMEIRA LEITURA
                           (Gn 44, 18-21. 23b-29; 45, 1-5)

7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Leitor: Leitura do Livro do Gênesis

Naqueles dias, Judá aproximou-se de José e, cheio de ânimo, disse: “Perdão, meu Senhor, permite ao teu servo falar com toda a franqueza, sem que se acenda a tua cólera contra mim. Afinal, tu és como um faraó! Foi meu senhor quem perguntou a seus servos: ‘Ainda tendes pai ou algum outro irmão?’ E nós respondemos ao meu senhor: ‘Temos um pai já velho e um menino nascido em sua velhice, cujo irmão morreu; é o único filho de sua mãe que resta, e seu pai o ama com muita ternura’. E tu disseste a teus servos: ‘Trazei-o a mim, para que eu possa vê-lo. Se não vier convosco o vosso irmão mais novo, não vereis mais a minha face’. Quando, pois, voltamos para junto de teu servo, nosso pai, contamos tudo o que o meu senhor tinha dito. Mais tarde disse-nos nosso pai: ‘Voltai e comprai para nós algum trigo’. E nós lhe respondemos: ‘Não podemos ir, a não ser que o nosso irmão mais novo vá conosco. De outra maneira, sem ele, não nos podemos apresentar àquele homem’. E o teu servo, nosso pai, respondeu: ‘Bem sabeis que minha mulher me deu apenas dois filhos. Um deles saiu de casa e eu disse: um animal feroz o devorou! E até agora não apareceu. Se me levardes também este, e lhe acontecer alguma desgraça no caminho, fareis descer de desgosto meus cabelos brancos à morada dos mortos’”. Então José não pôde mais conter-se diante de todos os que o rodeavam e gritou: “Mandai sair toda a gente!” E, assim, não ficou mais ninguém com ele, quando se deu a conhecer aos irmãos. José rompeu num choro tão forte, que os egípcios ouviram e toda a casa do Faraó. E José disse a seus irmãos: “Eu sou José! Meu pai ainda vive?” Mas os irmãos não podiam responder-lhe nada, pois foram tomados de um enorme terror. Ele, porém, cheio de clemência, lhes disse: “Aproximai-vos de mim”. Tendo-se eles aproximado, disse: “Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito. Entretanto, não vos aflijais, nem vos atormenteis, por me terdes vendido a este país. Porque foi para a vossa salvação que Deus me mandou adiante de vós, para o Egito”.

Ao final acrescenta:

Leitor: Palavra do Senhor.

Todos aclamam:

Ass: Graças a Deus.

                                    SALMO RESPONSORIAL
                                                     (Sl 90)

8. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

℟. Lembrai as maravilhas do Senhor!



— Mandou vir, então, a fome sobre a terra e os privou de todo pão que os sustentava; um homem enviara à sua frente, José que foi vendido como escravo. ℟.


— Apertaram os seus pés entre grilhões e amarraram seu pescoço com correntes, até que se cumprisse o que previra, e a palavra do Senhor lhe deu razão. ℟.


— Ordenou, então, o rei que o libertassem, o soberano das nações mandou soltá-lo; fez dele o senhor de sua casa, e de todos os seus bens o despenseiro. ℟.



                         ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
                                             Aleluia

10. Segue-se o Aleluia.
ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA! ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA! ALELUIA, ALELUIA!

BENDITA É A VIRGEM MARIA,
QUE GUARDAVA A PALAVRA DE DEUS,
MEDITANDO-A NO SEU CORAÇÃO.

ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA! ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA! ALELUIA, ALELUIA!

11. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:

Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:

Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.

O diácono responde:

Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;

Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

                                                        EVANGELHO
                                                         (Mt 10, 7-15)

12. O diácono dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:

DiácO Senhor esteja convosco.

Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:

Diác: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Matheus.

Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono , se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.

Diác ou Pres: Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Em vosso caminho, anunciai: ‘O Reino dos Céus está próximo’. Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar! Não leveis ouro nem prata nem dinheiro nos vossos cintos; nem sacola para o caminho, nem duas túnicas nem sandálias nem bastão, porque o operário tem direito ao seu sustento. Em qualquer cidade ou povoado onde entrardes, informai-vos para saber quem ali seja digno. Hospedai-vos com ele até a vossa partida. Ao entrardes numa casa, saudai-a. Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se ela não for digna, volte para vós a vossa paz. Se alguém não vos receber, nem escutar vossa palavra, saí daquela casa ou daquela cidade, e sacudi a poeira dos vossos pés. Em verdade vos digo, as cidades de Sodoma e Gomorra serão tratadas com menos dureza do que aquela cidade, no dia do juízo”.

13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:

Diác ou Sac: Palavra da Salvação.

O povo aclama:

Ass: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:

Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

                                                               HOMILIA

14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.

                                                          OFERTÓRIO

17. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

18. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

19. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:

Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:

Ass: Bendito seja Deus para sempre!
 
20. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:

Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
 
21. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.

Ass: Bendito seja Deus para sempre!

Coloca o cálice sobre o corporal. 
22. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
 
23. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.
 
24. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.
 
                     ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
 
25. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:

Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o sacrifício da Igreja, nesta pausa restauradora na caminhada rumo ao céu, seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.

Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.
 
26. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas:

Pres: Socorra-nos, ó Pai, a humanidade do vosso Filho, que, ao nascer da Vhirghem Mãe, não diminuiu, mas consagrou a sua integridade. E fazei que ele, apagando os nossos pecados, vos torne agradáveis nossas oferendas. Por Cristo, nosso Senhor.

O povo aclama:

Ass: Amém.

                               Prefácio da Virgem Maria II

A Igreja, com as palavras de Maria, entoa louvores a Deus

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:

Pres: O Senhor esteja convosco.

Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:

Pres: Corações ao alto.

Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:

Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

Ass: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.

Pres:   Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, proclamando as vossas maravilhas na perfeição de todos os santos. Celebrando a memória da vhirghem Maria, proclamamos ainda mais a vossa bondade, inspirando-nos no mesmo hino que ela cantou em vosso louvor. Na verdade, fizestes grandes coisas por toda a terra e estendestes a vossa misericórdia a todas as gerações, quando, olhando a humildade de vossa serva, nos destes, por ela, o salvador da humanidade, vosso Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso. Por ele, a multidão dos anjos e dos santos se alegra eternamente na vossa presença, cantando (dizendo) a uma só voz...

                                                               SANTO
                                                     Para recitação:

Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

                                 ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

109. O sacerdote, de braços abertos, diz:

Pres: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.

O povo aclama:

Ass: Santificai e reuni o vosso povo!

110. Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:

Pres: Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas,
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,

une as mãos

que nos mandou celebrar este mistério.

O povo aclama:

Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

111. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.

Pres: Na noite em que ia ser entregue,

toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:

ele tomou o pão, deu graças, e o 
partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

112. Então prossegue:

Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos,

 mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:

ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

113. Em seguida, diz:

Pres: Eis o mistério da fé!
O povo aclama:

Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

114. O sacerdote, de braços abertos, diz:

Pres: Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.

O povo aclama:

Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta.

Pres: Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.

O povo aclama:

Ass: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

1C: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a Vhirghem Maria, Mãe de Deus, com São José, seu esposo, os vossos Apóstolos e Mártires e todos os santos, que não cessam de interceder phor nós na vossa presença.

O povo aclama:

Ass: Fazei de nós uma perfeita oferenda!

2C: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa João Paulo, o nosso bispo N.*, com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes.

O povo aclama:

Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

* Aqui pode-se fazer a menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 109.

2C: Atendei às preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.

O povo aclama:

Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso.

O povo aclama:

Ass: A todos saciai com vossa glória!

3C: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

108. Ergue o cálice e a patena com hóstia, dizendo:

Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

Ass: Amém!

                                         ORAÇÃO DO SENHOR

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:

Pres: Antes de participar do banquete da Eucaristia, sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:

O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:

Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. 

126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:

Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.

O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:

Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
 
127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:

Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. 
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.

O povo responde:
Ass: Amém.
 
128. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:

Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.

O povo responde:

Ass: O amor de Cristo nos uniu.
 
                                            SAUDAÇÃO DA PAZ

129. Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:

Diác: Como filhos e filhas do Deus da paz, saudai-vos com um gesto de comunhão fraterna.

E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.
 
                                                 FRAÇÃO DO PÃO

130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:

Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
 
131. Enquanto isso, canta-se:

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS, TENDE PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS, TENDE PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ! DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ!

Para recitação:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
 
132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:

Pres: Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.
 
133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:

Pres: Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida.  Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

E acrescenta, com o povo, uma só vez:

Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

                                                         COMUNHÃO

134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:

Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.

Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:

Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.

Comunga o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:

O Corpo de Cristo.

O que vai comungar responde:

Amém.

O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, faça-se a oração da comunhão espiritual e em seguida inicia-se o canto da comunhão.

           ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

Todos: Meu Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-me convosco come se já estivésseis comigo: uno-me convosco inteiramente. Ah! Não permitais que torne a Separar-me de vós! Amém!

138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:

Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

139. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

                    ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO


140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:

Pres: Oremos.

E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:

Recebemos, ó Deus, o sacramento celeste, alegrando-nos nesta memória da Vhirghem Maria. Concedei-nos a graça de imitá-la, servindo ao mistério da nossa redenção. Por Cristo, nosso Senhor.

O povo aclama:

Ass: Amém.
                                                                 
                                                                 oração 

Ó Virgem do Carmo e mãe amorosa de todos os fiéis, mas especialmente dos que vestem vosso sagrado Escapulário, em cujo número tenho a dita de ser incluído, intercedei por mim ante o trono do Altíssimo.



Obtende-me que, depois de uma vida verdadeiramente cristã, expire revestido deste santo hábito e, livrando-me do fogo do inferno, conforme prometestes, mereça sair quanto antes, por vossa intercessão poderosa, das chamas do Purgatório.



Ó Virgem dulcíssima, dissestes que o Escapulário é a defesa nos perigos, sinal do vosso entranhado amor e laço de aliança sempiterna entre Vós e os vossos filhos. Fazei, pois, Mãe amorosíssima, que ele me una perpetuamente a Vós e livre para sempre minha alma do pecado.



Em prova do meu reconhecimento e fidelidade, ofereço-me todo a Vós consagrando-Vos neste dia os meus olhos, meus ouvidos, minha boca, meu coração e todo o meu ser. E porque Vos pertenço inteiramente, guardai-me e defendei-me como filho e servidor vosso.

Ass: Amém 


                                                           LADAINHA

Ladainha de N. Sra:

Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, ouvi-nos

Jesus Cristo, atendei-nos



Deus Pai dos Céus, tende piedade de nós.

Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós.

Deus Espírito Santo, tende piedade de nós,

Santíssima Trindade que sois um só Deus, tende piedade de nós.



Santa. Maria, rogai por nós

Mestra da vida interior,

Caminho seguro na Noite Escura,

Virgem da fé

Virgem do Caminho de Perfeição,

Virgem fiel,

Virgem que sabe ouvir,

Mãe das Fundações,

Mãe do abandono perfeito,

Mãe da Pequena Via,

Mãe da caridade,

Mãe da humildade,

Senhora das Moradas eternas,

Senhora do “SIM”,

Senhora do Monte Carmelo,

Fiel esposa de José,

Esposa da Viva Chama de Amor,

Perfeita esposa do Cântico Espiritual,

Estrela do Carmelo,

Flor do Carmelo,

Formosura do Carmelo,

Nossa Senhora da Subida do Monte Carmelo,

Modelo de oração,

Modelo de vida interior,

Caminho que leva a Deus,

Alma enamorada de Deus,

Auxílio dos Carmelitas,

Serva de Javé,

Sublime filha de Sião,

Esperança dos Carmelitas,

Rainha do silêncio,

Rainha do Castelo Interior,

Rainha do Carmelo,



Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos, Senhor.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.



V. Rogai por nós, Rainha e Formosura do Carmelo.

R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.



Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

                                                   RITOS FINAIS

                                                  BÊNÇÃO FINAL
                                             

Segue-se o rito de despedida. O sacerdote

 abrindo os braços, saúda o povo:

Pres: O Senhor esteja convosco.

O povo responde:

Ass: Ele está no meio de nós.

O sacerdote ou diácono diz:

Sac ou Diác: Inclinai-vos para receber a bênção.

15. Nossa Senhora

Pres: O Deus de bondade, que pelo Filho da Virgem Maria quis salvar a todos, vos enriqueça com sua bênção.

Ass: Amém.

Pres: Seja-vos dado sentir sempre e por toda parte a proteção da Virgem, por quem recebestes o autor da vida.

Ass: Amém.

Pres: E vós, que vos reunistes hoje para celebrar sua solenidade, possais colhe a alegria espiritual e o prêmio eterno.

Ass: Amém.

O sacerdote abençoa o povo dizendo:

Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.

O povo responde: 

Ass: Amém.

143. Depois, o diácono ou o próprio

 sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:

Pres ou Diác: Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.

O povo responde:

Ass: Graças a Deus!