Instalação da Província de Santo Elias | Livreto Celebrativo


 LIVRETO CELEBRATIVO
MISSA DE Instalação DA PROVÍNCIA DE SANTO ELIAS
PRESIDIDA POR DOM VICTOR GABRIEL 

Igreja da Venerável Ordem - 26/07/2024



CANTO DE ENTRADA

Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

Leitor:

DOM DANILO ROSA

POR MERCÊ DE DEUS

PREFEITO DA CONGREGAÇÃO PARA OS INSTITUTOS DE VIDA CONSAGRADA E SOCIEDADES APOSTÓLICAS
BISPO-TITULAR DA ORDEM DO CARMO

Aos veneráveis irmãos carmelitas e fiéis da Arquidiocese de São Paulo.

“Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura'' (Mc 16,15)

O processo de abertura deu-se considerando o pedido feito por Sua Eminência Reverendíssima, Dom Victor Gabriel Cardeal Santos, Arcebispo da Arquidiocese de São Paulo devido as necessidades evangelizadoras, a carência da Congregação e as regras, sendo assim gozando de meus direitos e deveres; DECRETAMOS a criação do Provincial Carmelita, conforme solicitado.

 Art. 1.° - Fica aberta oficialmente, a província, situada na Arquidiocese de São Paulo, e tendo como padroeiro o Profeta, Santo Elias.

Art. 2° - Os limites territoriais, da área de pastoral desta nova província, estarão determinados a seguir: Arquidiocese de São João Del’ Creeper, Arquidiocese de Aparecida e Arquidiocese de São Paulo.
 
Art. 3° - Desejamos, além disso, que seja eleito por capítulo provincial um governo para essa província. 

Art. 4° -  A organização de sua sede e os religiosos que serão destinados a essa missão pela a Arquidiocese de São Paulo, serão detalhadas em um decreto complementar a este documento  e serão ajustados conforme as necessidades futuras.

Art. 5°- Quaisquer obras ou intervenções na unidade edificada, e na área de pastoral citada, deverão ser previamente analisadas pela Comunidade religiosa local, juntamente com o Bispo-Titular.

Art. 4.° - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação.

Dado e Passado em Roma, na Sede da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedade Apostólica, aos pés de Nossa Senhora do Carmo aos vinte e dois dias do mês de Julho do ano da Graça do Senhor de dois 
mil e vinte e quatro.

✠ Danilo Rosa 
Tituli di Carmeiano
Prefeito


℟.: Graças a Deus!

ANTÍFONA DE ENTRADA 
(Cf. Sl 121, 1-2)

Se não há cântico de entrada, recita-se a antífona:
Que alegria, quando ouvi que me disseram: Vamos à casa do Senhor! E agora nossos pés já se detêm, Jerusalém, em tuas portas (T.P. aleluia)

SAUDAÇÃO

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres.: A graça e a paz daquele que é, que era e que vem, estejam convosco.
℟.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ATO PENITENCIAL

Pres.: Irmãos e irmãs, reconheçamos os nossos pecados para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
O sacerdote diz:
Pres.: Confessemos os nossos pecados:
Todos:
℟.: Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões,
e, batendo no peito, dizem:
por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa, E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
O povo responde:
℟.: Amém.

Seguem-se as invocações Senhor, tende piedade de nós (Kýrie eléison), caso já não tenham ocorrido no ato penitencial:
Pres.: Senhor, tende piedade de nós. 
℟.: Senhor, tende piedade de nós. 
Pres.: Cristo, tende piedade de nós. 
℟.: Cristo, tende piedade de nós.
Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.

HINO DE LOUVOR
Glória, glória, anjos no Céu

Quando for prescrito, canta-se ou recita-se o Hino de Louvor.

GLÓRIA, GLÓRIA! ANJOS NO CÉU CANTAM TODOS SEU AMOR!

E NA TERRA, HOMENS DE PAZ DEUS MERECE O LOUVOR!


1. DEUS E PAI, NÓS VOS LOUVAMOS, ADORAMOS, BENDIZEMOS;

DAMOS GLÓRIA AO VOSSO NOME, VOSSOS DONS AGRADECEMOS!


GLÓRIA, GLÓRIA! ANJOS NO CÉU CANTAM TODOS SEU AMOR!

E NA TERRA, HOMENS DE PAZ DEUS MERECE O LOUVOR!


2. SENHOR NOSSO, JESUS CRISTO, UNIGÊNITO DO PAI,

VÓS DE DEUS, CORDEIRO SANTO, NOSSAS CULPAS PERDOAI!


GLÓRIA, GLÓRIA! ANJOS NO CÉU CANTAM TODOS SEU AMOR!

E NA TERRA, HOMENS DE PAZ DEUS MERECE O LOUVOR!


3. VÓS QUE ESTAIS JUNTO DO PAI, COMO NOSSO INTERCESSOR,

ACOLHEI NOSSOS PEDIDOS, ATENDEI NOSSO CLAMOR!


GLÓRIA, GLÓRIA! ANJOS NO CÉU CANTAM TODOS SEU AMOR!

E NA TERRA, HOMENS DE PAZ DEUS MERECE O LOUVOR!


4. VÓS SOMENTE SOIS O SANTO, O ALTÍSSIMO, O SENHOR,

COM O ESPÍRITO DIVINO, DE DEUS PAI NO ESPLENDOR!


GLÓRIA, GLÓRIA! ANJOS NO CÉU CANTAM TODOS SEU AMOR!

E NA TERRA, HOMENS DE PAZ DEUS MERECE O LOUVOR!

E NA TERRA, HOMENS DE PAZ DEUS MERECE O LOUVOR!


ORAÇÃO DO DIA

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: 
Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Ó Deus, que ordenais as coisas e conduzis os seres humanos, olhai para estes vossos filhos que desejam confirmar a oferta de si mesmos. Concedei-lhes que se unam sempre mais intensamente ao mistério da Igreja e se dediquem com maior generosidade ao bem da família humana. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

PRIMEIRA LEITURA
(1Rs 19, 4-9a.11-15a)

O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Leitor: Leitura do Primeiro Livro dos Reis

Naqueles dias, Elias entrou no deserto e andou o dia inteiro. Depois sentou-se debaixo de um junípero e, desejando a morte, exclamou: “Já basta, Senhor. Tirai-me a vida, porque não sou melhor que meus pais”. Deitou-se por terra e adormeceu à sombra do junípero. Nisto, um Anjo do Senhor tocou-lhe e disse: “Levanta-te e come”. Ele olhou e viu à sua cabeceira um pão cozido sobre pedras quentes e uma bilha de água. Comeu e bebeu e tornou a deitar-se. O Anjo do Senhor veio segunda vez, tocou-lhe e disse: “Levanta-te e come, porque ainda tens um longo caminho a percorrer”. Elias levantou-se, comeu e bebeu. Depois, fortalecido com aquele alimento, caminhou durante quarenta dias e quarenta noites até ao monte de Deus, Horeb e passou a noite numa gruta. O Senhor dirigiu-lhe a palavra, dizendo: “Sai e permanece no monte diante do Senhor. O Senhor vai passar”. Primeiro, veio uma forte rajada de vento, que fendia as montanhas e quebrava os rochedos; mas o Senhor não estava no vento. Depois do vento, sentiu-se um terramoto; mas o Senhor não estava no terramoto. Depois do terramoto, acendeu-se um fogo; mas o Senhor não estava no fogo. Depois do fogo, ouviu-se uma ligeira brisa. Quando a ouviu, Elias cobriu o rosto com o manto, saiu e ficou à entrada da gruta. Chegou-lhe então aos ouvidos uma voz que disse: “Que fazes aqui, Elias?”. Ele respondeu: “Ardo em zelo pelo Senhor, Deus do Universo, porque os filhos de Israel abandonaram a vossa aliança, derrubaram os vossos altares e mataram à espada os vossos profetas. Só eu escapei, mas procuram tirar-me a vida”. Respondeu-lhe o Senhor: “Vai e regressa pelo caminho do deserto, em direção a Damasco”
Ao final acrescenta:
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
Ass: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
[23 (24), 1-2.3-4.5-6]

 O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

℟. Esta é a geração dos que procuram o Senhor.

— Do Senhor é a terra e o que nela existe, o mundo e quantos nele habitam. Ele a fundou sobre os mares e a consolidou sobre as águas. ℟.

— Quem poderá subir à montanha do Senhor? Quem habitará no seu santuário? O que tem as mãos inocentes e o coração puro, que não invocou o seu nome em vão nem jurou falso. ℟.

— Este será abençoado pelo Senhor e recompensado por Deus, seu Salvador. Esta é a geração dos que O procuram, que procuram a face do Deus de Jacó. ℟.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO


Segue-se a Aclamação.

SALVE, Ó CRISTO,
IMAGEM DO PAI,
A PLENA VERDADE NOS COMUNICAI!

SALVE, Ó CRISTO,
IMAGEM DO PAI,
A PLENA VERDADE NOS COMUNICAI!

Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho  e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO
(Mt 16, 24-27)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: 
O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Pres: Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Porque, quem quiser salvar a sua vida há-de perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa, há-de encontrá-la. Na verdade, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua vida? Que poderá dar o homem em troca da sua vida? O Filho do homem há-de vir na glória de seu Pai, com os seus Anjos, e então dará a cada um segundo as suas obras".
Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

HOMILIA

Então, os professantes sentam-se também, e faz-se a homilia, na qual, a partir das leituras biblicas, se explicarão a graça e a finalidade da profissão religiosa, quer para a santificação dos eleitos. quer para o bem da Igreja e de toda a familia humana.

INVOCAÇÃO DA GRAÇA DIVINA

Terminada a homilia, o Celebrante pede o auxílio de Deus, dizendo: 
Pres.: Meus irmãos e minhas irmãs: elevemos a nossa oração a Deus, de quem procede a graça da perseverança. Por estes seus filhos que hoje, perante a Igreja, querem renovar a sua profissão.

Todos rezam um momento em silêncio. Em seguida o Celebrante diz:
Pres.: Ó Pai, olhai estes vossos filhos que pela vossa providência chamastes à perfeição evangélica; e concedei que, perseverando na caridade, progridam no vosso amor pelo caminho iniciado com alegria. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

Se for de costume da família religiosa, dois membros da comunidade, de pé, junto ao Celebrante (ou ao Superior), exercem a função especial de testemunhas. 
Cada um dos professandos se aproxima do Celebrante (ou do Superior) e lê a fórmula da profissão. Se os professandos forem numerosos, a fórmula pode ser dita por todos ao mesmo tempo, mas cada um deve pronunciar separadamente as palavras de conclusão Assim prometo, ou outras semelhantes, que declarem explicitamente a vontade de cada professando.
Cada família religiosa goza da faculdade de compor sua fórmula de profissão, que deve ser aprovada pela Sagrada Congregação para os Religiosos e os Institutos Seculares. Como auxílio aos Institutos religiosos, propõe-se o seguinte modelo:

O que faz a profissão:
Professandos:  Eu, Frei…, Com o desejo de viver fielmente em obséquio de Jesus Cristo, imitando a Virgem Maria, na presença dos irmãos aqui reunidos, e nas vossas mãos, Frei Ruan Guilhermeprometo a Deus omnipotente castidade, pobreza e obediência perpetuamente segundo a Regra e Constituições da Ordem dos Irmãos da bem-aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo. Entrego-me de todo o coração a esta família fundada por Santo Elias, para, com a ajuda do Espírito Santo e o auxílio da Mãe de Deus, conseguir a caridade perfeita ao serviço da Igreja Mãe pela oração constante e a actividade apostólica, glorificando assim, eternamente, a Santíssima Trindade.

Pres: Eu fraternalmente o recebo como membro da Ordem dos Irmãos da bem-aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, perpetuamente professo com votos religiosos, em nome do Pai  e do Filho e do Espírito Santo. 
Ass: Amém. 

LITURGIA EUCARÍSTICA 

PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS

Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.

O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.

Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração: depois, coloca o cálice sobre o corporal.

Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.

E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio a oração.

CONVITE À ORAÇÃO

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e o vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo se levanta e responde:
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;
Pres.: Senhor, considerai propício a oferenda do vosso povo, que estes nossos irmãos enriquecem com a renovação dos votos de castidade, pobreza e obediência. Transformai os dons temporais em sacramento de vida eterna e configurai o coração dos que se oferecem à imagem do vosso Filho. Que vive e reina pelos séculos dos séculos.
℟.: Amém.

PREFÁCIO PRÓPRIO 

Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Pres.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.

Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Ele, a flor puríssima que brotou da raiz da Virgem Maria, proclamou Bem-aventurados os puros de coração e, pelo exemplo de sua vida, mostrou o valor sublime da castidade. Ele realizou sempre a vossa vontade e, feito por nós obediente até a morte, quis oferecer-se a vós, como sacrifício agradável e perfeito. Ele chamou a um serviço especialmente zeloso à vossa glória e assegurou que vão encontrar o tesouro do céu os que na terra deixam tudo por vossa causa. Por isso, com a multidão dos anjos e dos santos, nós vos entoamos um hino de louvor, cantando (dizendo) a uma só voz.

SANTO

℟.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.
O sacerdote une as mãos e as estende sobre as oferendas dizendo:
Pres.: Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e  + o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo 
Une as mãos
que nos mandou celebrar estes mistérios.
℟.: Enviai o vosso Espírito Santo!


Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

Pres.: Do mesmo modo, no fim da Ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

Pres.: Mistério da fé para a salvação do mundo.
℟.: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.
℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres.: Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
℟.: O Espírito nos una num só corpo!

1C: Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna oferenda para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, (Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos, que não cessam de interceder phor nós na vossa presença.
℟.: Fazei de nós uma perfeita oferenda!

2C: Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o Papa João Paulo e o nosso Arcebispo Victor Gabriel, o nosso superior geral Frei Ruan Guilherme, com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido.
Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
℟.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
Une as mãos
por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

DOXOLOGIA

Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
O povo aclama:
℟.: Amém.

ORAÇÃO DO SENHOR

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: Antes de participar do banquete da Eucaristia, sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos. 
℟.: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Em Jesus, que nos tornou todos irmãos e irmãs com sua cruz, saudai-vos com um sinal de reconciliação e de paz.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.
 
FRAÇÃO DO PÃO

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.

℟.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Eu sou o pão vivo, que desceu do céu: se alguém come deste Pão viverá eternamente.  Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
E comunga.

Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

Todos: Meu Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-me convosco come se já estivésseis comigo: uno-me convosco inteiramente. Ah! Não permitais que torne a Separar-me de vós! Amém!

COMUNHÃO

ANTÍFONA DE COMUNHÃO
(Cf. Lc 1, 48-49)

Se, porém, não se canta, a antífona que vem no Missal pode ser recitada ou pelos fiéis, ou por alguns deles, ou por um leitor, ou então pelo próprio sacerdote depois de ter comungado e antes de dar a Comunhão aos fiéis:
℣.: Desde agora as gerações hão de chamar-me de bendita. O poderoso fez em mim maravilhas e Santo é o seu nome! 

Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Pres.: Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: 
Oremos.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração:
Senhor, saciados com os sacramentos celestes, nós vos suplicamos humildemente por estes vossos servos que, confiando somente na graça do alto, renovaram os seus exigentes propósitos. Concedei que sejam robustecidos com a força de Cristo e protegidos com o auxílio do Espírito Santo. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

RITOS FINAIS

BÊNÇÃO FINAL
Bem-Aventurada Virgem Maria

Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

Pres.: Deus, Pai de bondade, que pôs a Ordem do Carmo e todos vós sob a protecção de Maria
vos encha de alegria na celebração desta festa.
℟.: Amém.

Pres.: Deus conceda a todos os Carmelitas e a quantos levam o Escapulário do Carmo
a graça de, como imagens vivas de Maria, meditar a sua Palavra no coração e de a proclamar com a vida.
℟.: Amém

Pres.: Deus vos conduza à santidade sob a materna protecção da Virgem Maria, para que, purificados de todo o pecado, possais, quanto antes após a vossa morte, gozar eternamente da sua companhia na glória do céu.
℟.: Amém

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres.:
 Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho  e Espírito Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Diác. ou Pres.: Glorificai o Senhor com a vossa vida; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
℟.: Graças a Deus!


Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.


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